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Brasil, Porta e Entrada para o Mercosul: Um Mercado Entre 212 a 300 Milhões de Cnsumidores para Conquistar!

Em 2023, o Vietnã foi o 17º maior fornecedor estrangeiro para o Brasil e o 18º maior destino das exportações brasileiras em 2023. As exportações brasileiras para o Vietnã cresceram 8,9% em relação ao ano anterior, passando de US$ 3,4 bilhões para US$ 3,7 bilhões. As importações brasileiras do Vietnã cresceram 0,8% em relação ao ano anterior, passando de US$ 2,9 bilhões para US$ 3,0 bilhões.

A balança comercial agora está em quase US$ 8 bilhões, um valor próximo à balança comercial entre França e Brasil, embora este país europeu esteja estabelecido no Brasil há 200 anos e mais de 860 empresas francesas estejam presentes lá. Isso ilustra o enorme potencial que o Brasil pode oferecer aos negócios vietnamitas.

Apesar dessa falta de conexões humanas e conhecimento (em cada país, apenas 2 a 300 indivíduos, tanto vietnamitas quanto brasileiros, vivem e trabalham lá), o comércio continua a aumentar. A meta comum é atingir US$ 10 bilhões até 2030.

É com isso em mente que um grupo de empresários brasileiros resolveu, em maio de 2023, inaugurar uma Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Vietnã no estado do Espírito Santo. Presidida por um empresário franco-brasileiro estabelecido no Vietnã há cerca de dez anos, o objetivo desta associação comercial é promover melhor o Vietnã no Brasil e ajudar empreendedores de ambos os países a entender-se melhor, colaborar e crescer.

Para apoiar essas duas comunidades empresariais, a Câmara de Comércio e Indústria instalou escritórios na cidade de Vila Velha/Vitória, bem como representações no Rio de Janeiro, São Luís e Brasília. No Vietnã, também conta com parceiros e representantes vietnamitas em Hanói e na Cidade de Ho Chi Minh para facilitar essas trocas.

Esta é uma tarefa ambiciosa e essencial, considerando que, desde a estadia distante e discreta do líder Ho Chi Minh no Rio de Janeiro em 1912, os primeiros migrantes e raros vietnamitas que chegaram oficialmente ao Brasil como professores universitários, foi apenas em 1952. Apesar dessa ignorância mútua e longa distância cultural, laços fortes foram forjados entre as duas nações.

Eles compartilham os mesmos desafios sociodemográficos, ligados à sua emergência econômica, bem como as mesmas condições climáticas. Ambos os países abrigam duas populações muito jovens, com o Brasil respondendo por 212 milhões de pessoas (aproximadamente metade da população europeia e 62% da população norte-americana) e o Vietnã respondendo por mais de 100 milhões.

Embora ambos os países produzam independentemente muitos produtos agrícolas e industriais "sensíveis" — ou seja, competitivos —, cada um tem muito a aprender com o outro para desenvolver estratégias de longo prazo para se posicionar localmente e internacionalmente. 

O Vietnã tem um lugar real e um papel a desempenhar no Brasil, enfrentando investidores estrangeiros particularmente ativos no país, como empresas chinesas, americanas e europeias. Nesse sentido, ainda há muito a ser feito para transformar intenções políticas em uma estratégia econômica genuína, preferencialmente articulada com o apoio essencial de especialistas brasileiros.

De fato, o Vietnã tem muito a oferecer ao Brasil, particularmente em termos de seu modelo de produtividade e seu histórico comprovado de tirar o país da pobreza em menos de 25 anos. Muitas oportunidades permanecem latentes em um território como o Brasil, 30 vezes maior que o Vietnã e onde 91% da população é hoje urbana… E que, apesar disso, já produz mais de 12% dos alimentos do mundo…

O Brasil também se oferece como uma excelente porta de entrada para o Mercosul e seu significativo mercado de quase 300 milhões de pessoas, cobrindo uma área geográfica de 15 milhões de quilômetros quadrados… Um fator que deve ser levado em conta cada vez mais, em um momento em que novas taxas de importação impostos pelos EUA estão forçando seus parceiros tradicionais (incluindo o Vietnã) a se voltarem para outros mercados promissores…

As recentes visitas do primeiro-ministro vietnamita ao Brasil e a planejada visita oficial do Presidente Lula a Hanói nas próximas semanas simbolizam esse desejo por essa reaproximação econômica e política.

Para facilitar esse entendimento mútuo, identificar oportunidades existentes e implementar estratégias adaptadas à entrada de empresas vietnamitas (grandes e médias) no Brasil, a nova Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Vietnã organizou recentemente uma visita de vários dias para o embaixador vietnamita, Sr. Bui Van Nghi, ao estado do Espírito Santo. Esta visita precedeu uma missão brasileira de profissionais da indústria de café daquele estado ao Vietnã em março de 2025 e uma próxima missão de líderes empresariais brasileiros (convidados pela CCBV) ao Vietnã em junho de 2025.

O estado do Espírito Santo se apresenta como uma região ideal para abordar e penetrar o complexo mercado brasileiro. Do tamanho da Suíça, esta província está estrategicamente muito bem localizada. Desde o século XIX, tem sido influenciada por numerosos colonos europeus atraídos por seu clima, e a região ostenta vários portos importantes. Num raio de 1.200 km, o estado responde por 63% do PIB do Brasil, 52% da população brasileira e 59% da receita do país.

Constitui uma porta de entrada privilegiada para o Brasil, com cinco grandes portos (incluindo três enormes em construção) e dois aeroportos. A província também é a que, entre outras 27, mais investe em ciência, tecnologia e inovação, com 148 startups atualmente em operação.

Sua localização e população oferecem inúmeras vantagens que podem servir como uma porta de entrada ideal para produtos vietnamitas, mas também como uma base central para estabelecer parcerias produtivas com empresas brasileiras espalhadas por todo o vasto território. O Espírito Santo também abriga os principais importadores do país e oferece diversas vantagens fiscais que podem, no futuro, atrair empresas vietnamitas.

Existem inúmeras oportunidades nos seguintes campos: agricultura, indústria, logística portuária, turismo, ciência e educação.

Os três principais produtos da pauta de exportação do agronegócio capixaba – complexo café, celulose e pimenta-do-reino – responderam por 95% do valor total comercializado de janeiro a dezembro de 2024. A economia capixaba é diversificada e movimenta negócios nas seguintes cadeias produtivas: Petróleo e gás (segundo maior produtor brasileiro); Siderurgia e mineração (maior exportador mundial de pelotas de minério de ferro e grande produtor de aço). O Espírito Santo é o segundo estado mais industrializado do país, com a indústria respondendo por 38,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado.

Os três principais produtos cultivados no Espírito Santo são: café conilon, com 724.334 toneladas (67,06% da produção nacional), pimenta-do-reino, sendo o maior produtor de pimenta-do-reino do Brasil, com 76.533 toneladas (59,53% da produção nacional) e mamão, com 426.616 toneladas (38,51%) da produção nacional, além do terceiro lugar na produção de cacau. Por isso, o Espírito Santo se destaca como o primeiro, nacionalmente, na produção e exportação de grãos de café conilon, pimenta-do-reino, gengibre e pimentarosa. E o maior produtor de ovos de codorna, chuchu, inhame e taro. 

A cafeicultura é a principal atividade agrícola do Espírito Santo, desenvolvida em todos os municípios (exceto Vitória). Gera cerca de 400 mil empregos diretos e indiretos e está presente em aproximadamente 60 mil das 90 mil propriedades agrícolas do estado.

O setor mais importante para as exportações industriais do estado é a extração de minerais metálicos, responsável por 32,81% do total exportado em 2022.

Entre os principais temas discutidos entre Espírito Santo, Brasil e Vietnã estão os investimentos no setor agrícola e o progresso na abertura do mercado vietnamita para as carnes bovina, suína e de frango brasileiras. De fato, o Vietnã se consolidou como um dos principais destinos das exportações do agronegócio brasileiro, ocupando a 5ª posição no ranking de parceiros comerciais do setor.

Além de produtos tradicionais como milho, algodão e carne, o Brasil diversificou sua pauta de exportação para o Vietnã. Recentemente, o governo vietnamita autorizou a importação de alimentos para cães e gatos contendo ingredientes de origem animal do Brasil, abrindo novas oportunidades para o setor brasileiro de alimentos para animais de estimação.

Esse progresso demonstra a ampliação das possibilidades de comércio entre os dois países e reforça a competitividade dos produtos brasileiros no mercado asiático e dos produtos vietnamitas no mercado do Mercosul.

O Brasil exporta principalmente produtos como soja, milho, carnes e minerais, enquanto o Vietnã se destaca nas exportações de eletrônicos, calçados, têxteis e produtos alimentícios como café, do qual é um dos maiores produtores do mundo. Segundo o COMTRADE (Common Format for Transient Data Exchange for Power Systems), os cinco principais grupos de produtos exportados do Vietnã foram Máquinas e Eletrodomésticos (45,8%), Vestuário (9,2%), Calçados (6,6%), Produtos Agrícolas (6,4%) e Metais Básicos (5,3%).

Mas além do Espírito Santo, um estado piloto adequado e ideal na escala brasileira, vale destacar que o setor de suporte industrial no Vietnã pode ser um exemplo inspirador de “catch-up” tecnológico para o Brasil. Ele deve ser estudado e melhor compreendido pelos tomadores de decisão do governo brasileiro, bem como por membros de instituições que gerenciam, por exemplo, o “Programa Brasil Mais Produtivo” (particularmente para organizações de treinamento como SENAI e SEBRAE) e instituições de desenvolvimento brasileiras.

Ambos os países veem a relação comercial como uma via de mão dupla. O Brasil representa uma porta de entrada para a América Latina, enquanto o Vietnã oferece acesso privilegiado ao mercado do Sudeste Asiático. Além disso, o ambiente de negócios no Vietnã tem se tornado cada vez mais atraente para investidores brasileiros, especialmente em setores como infraestrutura, tecnologia e logística.

No Vietnã, já há investimentos de empresas brasileiras em atividades como importação e distribuição de álcool por uma filial local de uma grande engarrafadora de cerveja brasileira (AMBEV); ou na importação, processamento, distribuição e venda de couro do Brasil por uma filial local de uma grande empresa frigorífica brasileira (JBS), destinada ao uso por empresas de calçados no Vietnã e na China. Além disso, com base em pedidos recentes de aeronaves comerciais e militares, uma grande empresa aeronáutica brasileira (EMBRAER) deve estabelecer em breve um depósito de manutenção e serviços de aeronaves. Isso fornecerá uma base de apoio e um novo “player” neste promissor mercado de aviação, inspirado por sua estratégia de estabelecimento anterior nos Estados Unidos e na China.

Mas essas experiências pioneiras e trocas humanas incipientes podem eventualmente dar outro passo à frente quando o governo brasileiro — talvez durante a viagem do presidente Lula — propor uma aliança entre companhias aéreas privadas e públicas no Vietnã. Seria sensato avaliar a possibilidade de estabelecer dois voos semanais com tarifas turísticas de baixo custo entre o Brasil e o Vietnã, a fim de criar um hub aéreo que incentivaria o intercâmbio de turistas e empresários de ambos os países. O foco no turismo e nas trocas interprofissionais deve ser visto como uma forma não apenas de aproximar as culturas, mas também de impulsionar a economia de serviços e hospitalidade em ambas as regiões. 

No setor agrícola, muitas outras oportunidades estão surgindo. O Vietnã produz maquinário tecnologicamente sofisticado e possui conhecimento em biotecnologia que deve impulsionar o comércio exterior entre os dois países. Nesse sentido, em março de 2025, uma missão de produtores e exportadores de café do Espírito Santo visitou o Vietnã a convite da VICOFA. Um Memorando de Entendimento (MOU) foi assinado para desenvolver intercâmbios e sinergias internacionais entre os dois principais produtores de café do mundo. Na mesma linha, uma visita técnica de produtores e exportadores brasileiros de pimenta será organizada em breve no Vietnã para entender melhor o trabalho qualitativo dos produtores vietnamitas, justificando uma diferença nos preços mundiais de aproximadamente US$ 300 por tonelada. Essa diferença de produtividade é atribuída principalmente ao maquinário fabricado no Vietnã com tecnologia que melhora o processo de limpeza e separação dos grãos (café e pimenta) e reduz a presença de microrganismos que podem acelerar a mutação e a coloração dos produtos de café ou pimenta exportados do Vietnã para o mundo.

Para facilitar a aquisição de tais máquinas de produtores e exportadores brasileiros, os bancos vietnamitas, em colaboração com os bancos oficiais de desenvolvimento do Brasil, poderiam assinar acordos de cofinanciamento para sua compra e distribuição no Brasil para melhorar a competitividade e a produtividade dos produtores rurais brasileiros.

Por outro lado, há solicitações específicas de produtores rurais no Vietnã. Por exemplo, como adquirir genética de gado premiado de bancos de sêmen nacionais (ou comprar gado vivo) para começar a engordá-los e criá- los no Vietnã. Esse tipo de demanda por conhecimento é outra indicação do potencial de exportação de produtos especializados a serem oferecidos pelos fazendeiros brasileiros.

Também vale a pena notar que a demanda vietnamita por carne — bovina, de aves e suína — está crescendo rapidamente. Para atender a essa demanda, bem como a de outros produtos, seria aconselhável que as empresas brasileiras que exportam esses produtos assinassem contratos de representação e distribuição no Vietnã com residentes e professionais vietnamitas, familiares com o Brasil, daquele país. Produtos como carne e soja estão em alta demanda.

Outro exemplo: uma característica única encontrada em lares vietnamitas é o uso de ornamentos de pedra ametista. Portanto, há uma demanda latente por esses produtos do Brasil. Há também a possibilidade de exportar mais rochas ornamentais — mármore e granito — do Brasil para o Vietnã.

Em relação às importações brasileiras do Vietnã, há três grupos de produtos com alto potencial de vendas no Brasil: calçados, vestuário e peças e componentes para as indústrias mecânica, metalúrgica, elétrica e eletrônica como suporte para indústrias de processamento. Mas inúmeras oportunidades estão surgindo, como nas áreas de cerâmica, artesanato, construção civil e naval e semicondutores.

No setor de calçados e vestuário, pode ocorrer um aumento no comércio intra-industrial neste setor. De fato, os produtores vietnamitas se especializaram na fabricação sob demanda de produtos de marca europeia ou norte-americana para exportação.

O Vietnã também é um importante exportador de produtos eletrônicos para o Brasil. Grandes multinacionais operam no Vietnã, impulsionando a exportação de produtos como smartphones, componentes eletrônicos e dispositivos de telecomunicações, mas a demanda brasileira ainda é muito alta.

Finalmente, o último grupo de produtos a serem potencialmente importados do Vietnã é o de peças e componentes das indústrias mecânica, metalúrgica, elétrica e eletrônica usados para dar suporte às indústrias de manufatura vietnamitas. Trezentas corporações vietnamitas fazem parte deste segmento, e elas têm produtividade a preços competitivos e tecnologia que atende às boas práticas internacionais de fabricação. Elas também têm experiência em exportação por meio de terceirização para o Japão, Europa e Estados Unidos. Essas empresas vietnamitas podem trazer sua expertise para o Brasil.

Assim como no setor de energia renovável: com o crescente interesse global em energia limpa, Brasil e Vietnã também exploraram o desenvolvimento de projetos de energia renovável, como energia eólica e solar. Outros tipos de parceria podem ser colocados em prática no campo da logística portuária. O processo de privatização de certos portos que o Brasil implementou, particularmente no Estado do Espírito Santo, pode trazer alguns novos desafios para o Vietnã. 

Para atingir seus objetivos, no entanto, os exportadores e prestadores de serviços vietnamitas também devem considerar estratégias de médio e longo prazo ao abordar o imenso mercado brasileiro. Isso pode ser alcançado primeiramente, por exemplo, pela criação de “showrooms” nacionais sediados no Espírito Santo. Se necessário, eles armazenarão seus produtos em consignação em zonas francas, promovendo-os e tornando-os conhecidos para as empresas brasileiras. Nesse sentido, seria aconselhável que essas empresas vietnamitas que exportam esses produtos também estivessem dispostas a assinar contratos de representação e distribuição de seus produtos no Brasil, evitando operações pontuais malsucedidas como ja aconteceu.

Porque para vender no Brasil, essas empresas às vezes terão que realizar vendas técnicas, onde os clientes brasileiros terão que se familiarizar com novas tecnologias de fabricação, principalmente porque eles terão que apresentá-las às empresas nacionais que compõem a indústria de fabricação brasileira. Soluções e projetos de peças 3D poderiam ser desenvolvidos no Vietnã com base nas especificações, normas e regulamentações brasileiras. Outro ponto importante: para certos produtos brasileiros sensíveis potencialmente comercializados no Brasil, o serviço de pós-venda precisará necessariamente ser estabelecido naquele país.

Para melhor traduzir essas intenções em realidade, a nova Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Vietnã está atualmente desenvolvendo acordos de geminação com cidades e províncias vietnamitas para melhor responder, formatar e se adaptar à crescente oferta e demanda entre os dois países, vinda de inúmeras empresas buscando diversificar seus mercados e distribuição, expandindo para zonas econômicas emergentes como a ASEAN (Association of Southeast Asian Nations) e no Mercosul.

O relacionamento Brasil-Vietnã está em constante evolução, com negociações em andamento para acordos que possam facilitar ainda mais o comércio e o investimento bilateral. A diversificação do comércio, o fortalecimento dos laços culturais e diplomáticos e o crescimento econômico de ambos os países apontam para um futuro promissor, com expectativas de que o comércio entre as duas nações definitivamente continuará a se expandir nos próximos anos.

BERNARD VASSAS

Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Vietnã/ Espírito Santo

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